A idéia principal do "Projeto Jaguariúna na Palma da Mão" é mostrar aos alunos que conhecimento está além dos livros e da sala de aula. Por isso, além de pesquisas e muita informação explorar é fundamental...e nós adoramos =)
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Nosso Turma na Varanda da Casa Principal - Fazenda da Barra |
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Nossos Pequenos |
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Parede de Pau a Pique do século XIX |
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Uma Latrina ... |
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Banheira da Casa Grande (retirada da casa para restauranção dos comodos) |
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Pátio ultilizado pelos escravos para secagem de Café |
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Fundos da Casa Principal - acesso a Cozinha e Banheiros |
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Moinho de Água (muito legal!!!) |
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A turma mais animada de Jaguariúna =)
Nosso agradecimento ao Thiago M. Garcia da Secretaria de Cultura. |
Fazenda da Barra - Jaguariúna /SP
Época de construção: séc. XIX
Uso original: residencial / fazenda de café
Uso atual: desativada
Proprietário: Prefeitura Municipal de Jaguariúna
Endereço: Rua Maranhão s/nº, bairro de Guedes.
Breve Histórico: A fazenda teve origem na divisão da sesmaria do coronel Luiz Antônio Souza e Bernardo Guedes Barreto.
Em meados do século XIX, José Guedes de Souza, o Barão de Pirapitingui e também assume a liderança da fazenda que recebera de herança paterna; neste período alterna residência entre a casa na cidade de Mogi - Mirim e a sede na área rural.
As terras da fazenda, localizadas à margem dos rios Camanducaia e Pirapitingui fazem divisa com a propriedade do coronel Amâncio Bueno, a Fazenda Ribeirão (atual Holambra) e Presidente Tibiriçá, na região do atual município de Santo Antônio da Posse.
Com o falecimento do proprietário, o filho José Alves Guedes herda as terras e assume a fazenda com 1500 alqueires, sendo 150 utilizados para a cultura do café.
No final do sistema escravista, a fazenda recebeu grande número de imigrantes italianos para trabalhar na plantação do café, a maioria delas composta de italianos originários de Treviso.
Durante a década de 1920 a movimentação na fazenda era intensa. Festas religiosas, pescaria, atividades esportivas nos finais de semana e visitas constantes de amigos do casal, muitos deles envolvidos com o movimento da Semana de Arte Moderna de 1922.
Com a morte de José Alves Guedes, pouco antes da crise do café, a viúva, Siomara Penteado Guedes, vende em 1932 a área de 400 alqueires que constituía a fazenda.
O comprador é Joaquim Machado de Souza, fazendeiro de Ribeirão Preto. A negociação teve início em julho de 1932, no entanto, devido à Revolução Constitucionalista, foi prorrogada.
O novo proprietário fixa residência na fazenda e mantém a produção de café, também introduzindo algumas novas culturas. Na década de 1950 a produção continua intensa e a fazenda conta com trinta famílias residentes.
Nas últimas décadas, pequenos lotes foram desmembrados da área total e, em 2008, a sede e uma área envoltória de 16 alqueires foram adquiridas pela Prefeitura Municipal de Jaguariúna.
A área remanescente permanece como propriedade da família e, atualmente, produz cana de açúcar para usina do município de Santo Antônio da Posse.
(dados fornecidos pela Secretaria de Cultura de Jaguariúna)